Um encontro bastante inspirado entre nomes conhecidos do underground nacional deu origem ao mais novo supergrupo: Marabô. O poderoso Exu foi homenageado com seu nome, que sintetiza o pesado som criado pelo quarteto ‘interestadual’ que conta com Felipe Chehuan (vocal), Davi Baeta (guitarra), Paulinho Coruja (baixo) e Henrique Pucci (bateria).
Felipe Chehuan, atua na banda Norte Cartel, e já teve seu nome em destaque com a extinta banda Confronto, que fez bastante barulho há uns anos. Chehuan é proprietário do Gato Negro Pub, um espaço cultural voltado para a promoção da cultura do RJ, que é considerado pela mídia especializada como um dos dez melhores espaços de Rock/música e gastronomia daquela região. Bastante ativo em discussões acerca da cultura na Baixada Fluminense, gestão, empreendedorismo cultural e economia criativa, ele também tem atuado como produtor cultural, sendo o idealizador do cineclube Cine Gato.
Nome conhecido por trás de inúmeras gravações de respeito, desde o início dos anos 2000, Davi Baeta é um ‘estudioso do som’, sempre em busca do melhor resultado. Compositor de riffs pesados, com ritmo preciso, além de letrista afiado, ele está sempre envolvido em diversos projetos e funções, atualmente sendo baterista da Metafísica da Carne, baixista do Fataar, guitarrista do Solstício, agora ele assume as guitarras do Marabô. Mineiro, radicado em Cabo Frio/RJ, Davi começou aos 16 anos agitando o cenário local. Foi membro fundador do Solstício, banda de hardcore que marcou presença desde os 2000`s. Nessa época, Davi, junto com seus companheiros, transformaram a cidade praiana em uma capital do rock, que recebe atrações de todo o país e do mundo, até os dias de hoje. Suas produções costumam ter sua ‘marca registrada impressa no som’.
Paulinho Coruja é músico desde os 16 anos de idade. Ele iniciou sua carreira na banda de hardcore Carandiru, depois seguiu para o metal na Slow Death – que teve seu único disco produzido por Carlos Lopes (Dorsal Atlântica) – e na sequência passou por bandas como MC’S HC e Rabugentos (que teve seu único disco produzido por Fernando Magalhães, guitarrista do Barão Vermelho). Em 2012 criou a banda de hardcore melódico Diabo Verde, onde é baixista e vocalista até hoje. Também é vocalista da Cabeçudos, banda de skate rock do Rio de Janeiro e que estourou no início dos anos 2000 com o mega hit “Cheretim”. Paralelo a isso é radialista e editor chefe do Portal ROCKline. Sem contar que sua entrada no Marabô é praticamente um milagre, já que ele contraiu o vírus do Covid-19, foi parar na UTI, intubado e reanimado por três vezes, chegando a usar um ECMO (pulmão artificial) nas três vezes.
Graças ao seu dinamismo, técnica e evolução musical, Henrique Pucci atua em qualquer estilo, como por exemplo, no metal progressivo do Noturnall – sua banda atual – ou passando pelo hardcore do Paura, Clearview e Endrah, o experimentalismo eletro-orgânico de Diva Muffin e bandas de metal tradicionais como Pomparças (projeto paralelo de Marcello Pompeu do Korzus) e Fishook, até o Metalcore do Project 46, bandas as quais ele participou. Formado em áudio e ferramentas profissionais no IAV, Henrique produziu dezenas de álbuns de metal e hardcore em seu estúdio, que atualmente é usado exclusivamente para seus próprios projetos. Ele possui seu curso online, para bateristas que visam o metal e estilos outros estilos pesados. Ele tem em seu currículo uma turnê na Rússia ao lado do Disturbed, apresentação no Rock In Rio 2019, turnê brasileira com Mike Portnoy, entre outros feitos. Não atoa ele é patrocinado por marcas como Tama, Paiste, Aquarian Drumheads, Ahead Drumsticks, Axis pedals, SK8 Cases, além de ser considerado um dos melhores bateristas brasileiros da atualidade.
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